19/09/2014

DILMA E A RECESSÃO

Economista alerta: “Com menor PIB desde Collor, Dilma entregará país em recessão”

Forum-Economico-Imobiliario---Eduardo-Geiannetti-HD--(25)Os rumos da política econômica brasileira nos últimos anos trouxeram o país ao atual momento de “reversão de expectativa” diante do processo de recessão que está sendo enfrentado por todos os estados do país, inclusive no setor produtivo do Rio Grande do Norte. Essa foi a abordagem feita pelo economista Eduardo Giannetti, coordenador da campanha econômica da candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, que esteve em Natal nesta sexta-feira (19) para participar do Fórum Econômico e Imobiliário promovido pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RN).

Se isentando da posição partidária com a qual está lidando nestas eleições, Eduardo afirmou a’O Jornal de Hoje que a economia brasileira deve passar por um ano difícil em 2015, tal como foram os anos de 1999 e 2003. “O atual governo federal teve a menor taxa de crescimento médio anual da era republicana, excetuando Floriano Peixoto e Collor de Mello. A Dilma Rousseff vai entregar o país em recessão. Isso significa que 2015 será um ano de ajustes para que seja possível voltar a crescer”, destacou.

Segundo Giannetti, se as reformas necessárias forem feitas, o ano que vem se assemelhará ao período de ajustes de 1999, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso retirou a âncora cambial e o real passou a flutuar em relação ao dólar. Já em 2003, o país se encontrava em período de forte turbulência devido à desconfiança em relação à vitória de Lula. A cotação do dólar disparou e houve fuga de capital do Brasil. Por isso, foram necessários ajustes para recuperar a credibilidade da economia.

“A crise está instaurada. 2015 será o ano para a saída da crise. Será necessário que o governo federal recupere o tripé da macroeconomia e adote medidas horizontais na microeconomia para melhorar os ambientes de negócio. Isso pode ser feito através da reforma tributária, do marco regulatório para investimentos em infraestrutura de negócios, câmbio mais competitivo, por exemplo”, disse.

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