O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), o mais próximo ao presidente Michel Temer, aparece como alvo central em pelo menos três pedidos de abertura de inquérito que a Procuradoria-Geral da República apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra políticos suspeitos de receber dinheiro da Odebrecht. Um dos pedidos de investigação também atinge o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco. Segundo pessoas com acesso à delação da Odebrecht, o caso envolvendo os dois ministros conteria mais detalhes do que o que implica Temer no acerto de contribuição financeira em um jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial na vice-presidência, com a presença do então presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht em 2014.
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